quinta-feira, 17 de junho de 2010

ADRIannnNnnNNN!!


Um dia eu vou descobrir porque a gente não pode começar pela segunda vez. Semana passada eu iniciei o projeto “Derrete Bacon – Morre toicinho” e entrei no boxe. Calça de moletom, camiseta do gaguinho em homenagem ao nome da minha gloriosa meta, cabelo preso no estilo “show da Xuxa é superlegal” e fui. Obviamente todas as gurias da academia usavam aquelas malhas lindas, justas, coloridas e milionárias. Obviamente elas não suavam, o cabelo não grudava na cara, eram muito magras e tomavam isotônicos cheias de charme. Eu, pra variar, bebia água como se tivesse que apagar um incêndio, meu cabelo em 5 minutos estava colado na testa, minhas bochechas vermelhas como se tivesse tomado 2 shots de tequila em sequência e o resto dá pra imaginar, né?


A aula começa: festival de socos errados, saco de areia batendo na cara, flexibilidade similar à de uma barra de concreto em movimento. Depois de tudo isso, abdominais. Cada aluno conta dez em voz alta até fechar 350 unidades. Na minha vez, faltava voz, faltava ar e sobravam batimentos cardíacos. Nessa hora, eu troquei de filme, pensei que era o “highlander” e fiz até o último suspiro. Vitória. Espartanos vencem a guerra. Vikings chegam nas praias da Britânia e a SAMU fica longe do prédio.


Se já não bastesse o constrangimento de encarar a turma de veteranos, o professor grita: te vejo na próxima hein. E tu sai descendo os degrais sonhando em ser uma EMA. Enfim, o básico. A alegria deste momento deprimente? 800 calorias a menos. Um bacon perdido.


Hoje tem de novo. Eye of the tiger tocando em looping na mente. Parede de escudos! Morra, banha. Morra.



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